terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Inclusão via Educação

Para a formação docente frente a proposta de inclusão o educador se vê de ante de um grande de uma grande tarefa, incluir via educação, na pedagogia da esperança do Educador Paulo Freire incentiva a não se perder a esperança frente aos obstáculos:
Para atender a especificidade necessária a esse publico faz – se necessário um profissional com competência (embasamento teórico e prático), que propicie o atendimento a uma clientela de portadores de necessidades especiais. Observando o perfil da clientela: pessoas que, por conta das mudanças socioculturais na sociedade moderna, apresentam cada vez mais estados de exaustão, que se manifestam através de desordens psicológicas não vinculadas a quaisquer alterações patológicas detectáveis, (por não se tratar de doença uma deficiência e sim necessidades educativas especiais), começam a sofrer por conta da “pseudo inclusão”. Na realidade, faltam professores especializados para efetuarem a inclusão, propiciando a construção do conhecimento de maneira igualitária.


"Deficiência Física: Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções";
Deficiência Auditiva: "Perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis" que vão de 25 decibéis (surdez leve) à anacusia (surdez profunda);
Deficiência Visual: "Acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20 (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações";
Deficiência Mental: "Funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade";
Deficiência Múltipla: "É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam conseqüências no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa".
Uma das possibilidades de ocorrência de deficiência múltipla é a surdocegueira, na qual a pessoa tem uma perda substancial de visão e audição, de tal forma que a combinação das duas causa muita dificuldade no dia-a-dia, demandando o emprego de metodologias próprias para comunicação e aprendizagem.
No outro extremo da escala das habilidades intelectuais estão as pessoas que são consideradas superdotadas ou com altas habilidades, que se caracterizam por um notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados:
· Alta capacidade intelectual geral;
· Aptidão acadêmica específica;
· Pensamento criativo ou produtivo;
· Capacidade de liderança;
· Talento especial para artes;
· Capacidade psicomotora.
Além destes quatro tipos de deficiência anteriormente citados, há um outro grupo de comportamentos e atitudes que se diferencia do padrão considerado normal e que recebe o nome de condutas típicas. Estas podem ser definidas como manifestações de comportamento típicas de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.
Vale a pena mencionar, ainda que brevemente, o autismo, que é uma síndrome definida por alterações presentes, em geral, por volta do 3º ano de vida e que se caracteriza pela presença de desvios nas relações interpessoais, linguagem/comunicação, jogos e comportamentos.
Dentre os sinais mais característicos do autismo, podemos citar:
· Tendência ao isolamento;
· Movimentos repetitivos, aparentemente sem função e sem objetivo (esteriotipia);
· Dificuldade no relacionamento com outras pessoas (não mantém diálogo, mantém o olhar distante, rejeita contatos físicos);
· Faz uso de seu nome quando se refere a si próprio;
· Repete palavras ou frases constantemente (ecolalia);
· Ausência de noção de perigo;
· Permanência em situação de fantasia desvinculada da realidade;
· Hiperatividade intensa e permanente;
· Necessidade de manter rotinas obsessivas de comportamento, apresentando reação de pânico quando há alguma interferência.
A série Espaços de Inclusão trata da problemática referente aos portadores de deficiências física, mental, auditiva e visual.
Gradações
É fácil perceber que, qualquer que seja o tipo de deficiência, ele apresenta gradações: há pessoas com comprometimentos maiores, que exigem equipamentos como cadeira de rodas, e há outras cujas limitações são menores; algumas conseguem aprender a ler e escrever, mas outras não. "

* Socióloga. Gerente da Rede SACI - Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação (www.saci.org.br). Consultora desta série.
Sassaki, Romeu. K. Inclusão - construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997, p. 34.
Sassaki, op. cit.. pág. 36 a 41..

"1. Nós, os delegados da Conferência Mundial de Educação Especial,
representando 88 governos e 25 organizações internacionais em assembléia aqui
em Salamanca, Espanha, entre 7 e 10 de junho de 1994, reafirmamos o nosso
compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e
urgência do providenciamento de educação para as crianças, jovens e adultos
com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino e
re-endossamos a Estrutura de Ação em Educação Especial, em que, pelo espírito
de cujas provisões e recomendações governo e organizações sejam guiados.
2. Acreditamos e Proclamamos que:
• toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade
de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem,
• toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de
aprendizagem que são únicas,
• sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais
deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade
de tais características e necessidades,
• aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola
regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança,
capaz de satisfazer a tais necessidades,
• escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais
eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades
acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para
todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à maioria das
crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de
todo o sistema educacional.
3. Nós congregamos todos os governos e demandamos que eles:
• atribuam a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus
sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as
crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais.
• adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política,
matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes
razões para agir de outra forma.
• desenvolvam projetos de demonstração e encorajem intercâmbios em países que
possuam experiências de escolarização inclusiva.
• estabeleçam mecanismos participatórios e descentralizados para planejamento,
revisão e avaliação de provisão educacional para crianças e adultos com
necessidades educacionais especiais.
• encorajem e facilitem a participação de pais, comunidades e organizações de
pessoas portadoras de deficiências nos processos de planejamento e tomada de
decisão concernentes à provisão de serviços para necessidades educacionais
especiais.
• invistam maiores esforços em estratégias de identificação e intervenção precoces,
bem como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva.
• garantam que, no contexto de uma mudança sistêmica, programas de treinamento
de professores, tanto em serviço como durante a formação, incluam a provisão de
educação especial dentro das escolas inclusivas. "

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas
Especiais.

domingo, 30 de setembro de 2007

CONCLUSÃO

Sou aluna do Curso de acesso ao MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EMFASE/FACIBA/LUSIFONA
Especialização em Educação, Desenvolvimento e Políticas Educativas.
MÓDULO: Educação e Tecnologia
PROFESSOR(A): MARIA HELENA SILVEIRA BONILLA
REFLEXÕES SOBRE AS AULAS


Na aula do Módulo Educação, Ciência e Tecnologia. Investimento Imaterial e Prioridade à Produção de Conhecimento abordamos diversos Temas:
A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologia e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. pp. 70-81

Segundo SANTOS, as transformações que têm ocorrido na atualidade são complexas, com uma grande amplitude, e envolve maior número de pessoas, instituições, territórios, estamos num processo de mudança altamente contraditório. E, para nós educadores; precisamos acompanhar as constantes transformações... Por exemplo: a comunicação digital, televisão, Internet disponibilizando a comunicação em tempo real, assuntos que estão ocorrendo no mundo, não podemos fica alheios, mas devemos está inseridos nesse contexto conectados e atualizados.

Para Capra, embora essas transformações sejam oriundas da cultura, devemos fazer um profundo re exame de principais premissas e valores de nossa cultura, dos modelos que ditam os modelos de como nos relacionarmos e como construímos o conhecimento, desta forma as transformações científicas e tecnológicas estão diretamente relacionadas com as alterações que vêem ocorrendo nas relações e nas formas de organizações sociais.
A escola está inserida nessa teia de relações, de ante do local e do global numa encruzilhada de influências. De lado sofre influências externas, mas por outro lado pode influir nesse contexto à medida que se vai ressignificando concepções, quebrando velhos paradigmas, criam-se novas possibilidades para a transformação do sistema educacional, o educador que não se atualiza é que se transforma no excluído.
OS CONCEITOS DE VERDADE E REALIDADE

De acordo com Bohm (1998:143) o pensamento e ação humana dependem do momento histórico, ou seja, dependem do cosmo visão da sociedade. Na época Medial a ordem das coisas eram atemporal, cada coisa tinha seu lugar natural, e o universo era um organismo simples, a relação do homem com o universo era de forma contemplativa. Na cosmo visão da época Moderna as linguagens, pensamentos e formas estão relacionadas com a linguagem cibernética e às tecnologias, visto que no mundo virtual são enumeras possibilidades, por exemplo no: manuseio de desenhos mapas, gráficos. A tecnologia possibilitou a transição da forma contemplativa para a interação, com uma infinidade de possibilidades. Nessa cosmo visão, a relação do homem com a natureza é considerada interativa, com possibilidade de se criar, fazer, desfazer, atualizar, modificar, sendo a verdade algo continuo, estando em movimento dinâmico.

A PRÁXIS PEDAGÓGICA
A cosmo visão da Modernidade contínua ainda é hegemônica, a práxis pedagógica trabalha com fim de se reproduzir os interesses das classes dominantes, visando perpetuar a sua hegemonia. De forma fechada a exterioridade a escola trabalha no sentido de transmissão do modelo hegemônico, mesmo quando o modelo pedagógico admite as diferenças, o trabalho é de lapidação das arestas, visando à produção da unidade, e da perpetuação da hegemonia.
INCLUSÃO DIGITAL E SOFTWARE LIVRE Revista de Educação. Vol. XI no 1.2002. Dep. DE Educação da F.C.U.L Maria Helena Bonilla Reflexão da aula
O conceito de inclusão digital no Brasil é visto como a capacidade de se inserir no contexto tecnologias, como consumidoras de bens e serviços, com competências básicas para o manuseio dessas tecnologias, e a partir daí cada um devera se inserir de forma e ou por conta própria. Até por conta da necessidade de se está conectado com o mundo, sem oferecer resistência e/ou questionamento. Aquele que não se insere é o diferente, portanto, deve ser excluído.

A educação está sempre ligada a um projeto político.
No Brasil existem políticas voltadas para a viabilização da Inclusão Digital, com uso dos recursos do FUST- Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, para a compra e instalação de terminais de computadores em escolas, instituições de saúde vinculadas ao SUS – Sistema Único de Saúde, com objetivo de conexão e disponibilização de serviços e informação de assistência para pessoas carentes. Existem Programas visando à inserção da população nas novas tecnologias, até por conta da informatização da economia. Além de se está propiciando a inclusão digital, através da preparação oferecida aos professores “alfabetização digital, ensinando noções básicas para que se tenha competência de acessar um computador e os recursos das novas tecnologias. A escola também vai atuar na preparação da população, o que é visto com estranheza por (alguns) parte dos professores, mas é bem aceito pelos alunos.
A NOVA RELAÇÃO COM O SABER LÉVY, Pierre. Cibercultura. Cap. X e XI. São Paulo: Ed. 34, 1999.
As constantes transformações e mutação contemporânea é a peça fundamental para se estabelecer a nova relação com o saber, até por conta da velocidade de surgimento e renovação dos saberes. O trabalho também tem nova diretriz a partir re significação; pois a transação do conhecimento não para de crescer, ao chegar no fim da carreira o profissional percebe que os conhecimentos adquiridos não atualizados ficam absolutos.Trabalha na atualidade quer dizer transmitir saberes e produzir conhecimento.

Paulo Freire. São Paulo, Setembro de 1996.

Para FREIRE o profissional educador, no trabalhar com os SABERES, deve está claro de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua construção. Hoje a fonte do poder depende da capacidade de geração do conhecimento, e do processamento da informação. Os fatores que determinam a produção do conhecimento é conhecer cientificamente a essência do mundo natural, da natureza humana, bem como as transformações ocorridas no mundo (Universo).
Na nossa pratica docente precisamos saber que: não existe professor sem aluno. Na pratica docente precisamos ser educadores criticos, atento à leitura de mundo dos cognicentes, não somos detentores do saber, embora o saber seja humano, somos seres inacabados, com cada um contendo seus saberes, quew no espaço cibernetico se torna coletivo. Só ensina quem aprende; aprende algo "o conhecimento " para poder ensinar, nosso principal objetivo não é transferir conhecimento, mas, propiciar a construção do conhecimento no ser que deseja o conhecimento de forma igualitária. Um tripé que coloca o professor como o mediador do conhecimento, o aluno como o ser que deseja o conhecimento e o conhecimento como o objeto do desejo. E a Internet democratiza esse conhecimento a partir do momento que o disponibiliza a "todos" os que acessam, e buscam SABERES.
Mas, eu valorizo e ainda busco a presença do professor, o calor humano , olho no olho, a troca dialética presencial. O professor que atento à dispistagem nas dificuldades no aprendizado busca pesquisar, conhecer como ensinar, como aprender a ensinar a fim de alcançar seu principal objetivo que é ajudar o educando na busca da construção do conhecimento.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Gestão da Tecnologia na Gerência dos Recursos Humanos

Capitulo 3 da Monografia de conclusão do curso de Especialização em Gestão Publica Municipal

AS TECNOLOGIAS APLICADAS À ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DOS RECURSOS HUMANOS.


3.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA NA GERÊNCIA DOS RECURSOS HUMANOS NA ÁREA DE SAÚDE

As informação convertida em mensagem acumulada em bancos de dados pode ser transmitida de um sujeito para outro, criando um bem ambivalente, coisificado, manuseável, tornando-se um bem público, podendo também surgir proteção, caso haja necessidade e, sujeição às legislações, de acordo com critérios pré- estabelecidos pelo gestor da informação.

As codificações dos conhecimentos produtivos, com dados armazenados no computador, representam possibilidade na facilidade de circulação do conhecimento, viabilizando um acesso rápido e prático, codificando e armazenando conhecimentos específicos em bancos de dados facilmente acessáveis.

A gestão do conhecimento, por software, coloca no mercado, novos produtos confeccionados de acordo com a necessidade do setor que vai ser instalado, visando racionalizar, classificar, organizar informações, com habilidades imprescindíveis e desejáveis para cada gestor, armazenando conhecimentos explícitos, com acesso que deverá seguir critérios pré- estabelecidos.

A gestão de conhecimento produtivo já é instrumento utilizado como recursos em contabilidade. Agora, os recursos humanos podem lançar mão desse instrumento, lembrando que esse instrumento tem um agravante; o de que os contadores utilizam números e os Recursos Humanos utilizam com instrumento de trabalho os seres humanos, e o saber fazer do trabalhador no lugar dos números.

Quando pretende-se captar conhecimento, verifica-se que ele se encontra em dois lugares diferentes: de forma explicita e de forma implícita, o que chama-se de forma explicita em portadores matérias tais como: papel, memória (computador, disquete, etc.), e, de forma implícita, na mente das pessoas, dificilmente documentável. Como na sociedade atual, o conhecimento é ligado ao poder, existe resistência natural e dificuldade de captação do conhecimento implícito; no entanto, estão sendo disponibilizados, ao se apropriar do saber, cria-se técnicas especificas que permitem o acesso às informações.

Formação de Professores e Cibercultura: novas praticas curriculares na educação presencial e a distância

Edméa Oliveira dos Santos

Resumo

As novas tecnologias digitais Vêm estruturando novas relações sócio´- técnicas, entre as quais podemos destacar a produção e socialização interativa de conhecimentos no ciberespaço, evento esse conhecido como cibercultura.
paradoxalmente, também, encontramos na cibercultura práticas curriculares tradicionais e fragmentadas do curriculo moderno, bem como o resgate tecnicista das práticas de educação a distância. Não basta apenas intervir na forma e no conteúdo dos materiais ou estratégias de ensino. Essa constatação tão precisa é preocupante, pois o papel do professor vem se mantendo no mesmo paradigma da tramissão ou da distribuição em massa.
O artigo é um convite que desafia educadores e educadoras a gerirem novas práticas curriculares naformação de professores, seja na modalidade presencial ou a distância.

Achei pertinente colocar essas informações disponivel ao grupo.

Referências

LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: para uma antropologia do ciberespaço. 4. ed São Paulo: Loyola, 2003 212p.

Revista da Faeeba. Educação Contemporaneidade. Inclusão/ exclusão social e educação. vol. 11. no 17 - jan/jun 2002. Artigo "Formação de Professores e cibercultura: novas práticas curriculares na educação presencial e a distância. Edméa Oliveira dos Santos.

JESUS, Iana Maria Nepomuceno Santos de.
SMOS - Serviço médico odontológico social da UNEB: novas
Tecnologias aplicadas à administração e gerência dos recursos humanos /
Iana Maria Nepomuceno Santos de Jesus. – Salvador: [s.n.], 2003.
119p.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

inteligencia coletiva

Inteligência coletiva/ trabalho em equipe e comentário da aula.


INTELIGENCIA COLETIVA

UMA INTELIGENCIA DISTRIBUIDA POR TODA PARTE; TAL É O NOSSO AXIMO INICIAL. Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade. Não existe nenhum reservatório de conhecimento transcendente, e o saber não é nada além do que o que as pessoas sabem. A luz do espírito brilha mesmo onde se tenta fazer crer que não existe inteligência. (LÉVY, 1994.).

De acordo com Pierre Lévy, a inteligência coletiva está distribuída por toda parte, A partir desse enunciado, pode se afirmar que, ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, e, todo o saber está na humanidade, como se comprova, até mesmo onde pensam que não existir inteligência, há conhecimento especifico de acordo com a necessidade de cada individuo.

A inteligência é distribuída nas diversas ciências do conhecimento: o saber fazer do trabalhador, o filosofar, artigos, entre outros. Distribuída nas diversas áreas do conhecimento, no mesmo espaço cibernético. Surgem novos sistemas de comunicação. O ciberespaço torna-se o local de interação, entre o conhecimento, os conhecedores e os desejantes do conhecimento.
A inteligência coletiva só tem inicio com a cultura e cresce com ela. Pensamos, é claro, com idéias, línguas, tecnologias cognitivas recebidas de uma comunidade. (LÉVY, 1994.).

A partir dos meios de comunicação, das demandas sociais; pois a inteligência coletiva é resultante do movimento social, no qual a liderança não se personifica em um individuo, e sim em um segmento social.

Existem três eixos norteadores do ciberespaço: interconexão, comunidades virtuais e inteligência coletiva.

O ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que se amplificam exteriorizam e modificam funções cognitivas humanas. Surge a nova forma de relação com o saber, novas formas de acesso à informação, novos estilos de raciocínio e de conhecimento. Essa nova relação com o saber não está limitada ao tempo, espaço ou limites no território (globo terrestre), política nacional; pois se processa no espaço cibernético, são essas as características da inteligência coletiva. Grupos humanos compartilham saberes, que são gerados a partir das estruturas cognitivas dos humanos, disponibilizados no ciberespaço.

A coordenação das inteligências em tempo real, favorecem a comunicação e o acesso a novas técnicas de comunicação.

Ao pensar a dramatização, sinalizamos uma comunidade que ocupam as diversas áreas do conhecimento, interagindo em um ciberespaço, com objetivo de se reunirem pois formam um grupo de estudo. O perfil do grupo: profissionais com autonomia, sem nenhuma subordinação, porém coordenados e mobilizados em tempo real.

Como indivíduos que atuam em grupo, mas suas preferências e interesses pessoais podem não ser determinantes para a ação na dimensão do coletivo. Os indivíduos de um grupo ganhariam mais se atingisse o objetivo global, mesmo sendo um ser racional muitas vezes está centrado nos seus próprios interesses. O fato de se estar em um grupo não determina que haja sinergia de idéias, que resulta na ação conjunta. Por conta da ação conjunta não interferir no objetivo específico do interesse do individuo.


INCLUSÃO DIGITAL E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES


Conforme as necessidades do novo mercado, até por conta do perfil da clientela, a inclusão digital é de fundamental importância. Programas sociais têm surgido no país visando a inserção da população, possibilitando o acesso à rede.

Com a preparação oferecida aos professores, o governo visa a alfabetização digital, a meta prevista pelo programa Sociedade da Informação no Brasil, tem como principal objetivo, que até 2003 cada cinco brasileiros, atinjam um nível de alfabetização digital, cada professor com competência básica, para usar novas tecnologias.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Comentário sobre a aula

A partir das transformações ocorridas no globo terrestre: devastações, transformações climáticas, desertificações entre outros.

Houve uma preocupação com o futuro da raça humana. O desenvolvimento sustentável passa a ser responsabilidade de todos. Os cientistas e estudiosos em geral voltaram o pensamento para as questões relacionadas à sobrevivência da vida na terra, hoje e futuramente; com qualidade para todos os seres vivos e seguimentos que compõem o nosso universo, como água, ar, terra e equilíbrio entre o homem e a natureza, sem barrar as inovações tecnológica, entre outros desenvolvimentos da ciência, tudo que compreende à cosmovisão.

Com a realidade virtual a verdade não se torna absoluta, pois podemos a cada momento modificar: enunciados, fotos, paisagens, etc.

As ciência antes conhecidas como extras, atualmente são compreendidas como ciências sociais.
As inteligências múltiplas são bastante atuais, por conta de não mais se privilegiar o conhecimento só de forma linear.