domingo, 30 de setembro de 2007

CONCLUSÃO

Sou aluna do Curso de acesso ao MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EMFASE/FACIBA/LUSIFONA
Especialização em Educação, Desenvolvimento e Políticas Educativas.
MÓDULO: Educação e Tecnologia
PROFESSOR(A): MARIA HELENA SILVEIRA BONILLA
REFLEXÕES SOBRE AS AULAS


Na aula do Módulo Educação, Ciência e Tecnologia. Investimento Imaterial e Prioridade à Produção de Conhecimento abordamos diversos Temas:
A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologia e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. pp. 70-81

Segundo SANTOS, as transformações que têm ocorrido na atualidade são complexas, com uma grande amplitude, e envolve maior número de pessoas, instituições, territórios, estamos num processo de mudança altamente contraditório. E, para nós educadores; precisamos acompanhar as constantes transformações... Por exemplo: a comunicação digital, televisão, Internet disponibilizando a comunicação em tempo real, assuntos que estão ocorrendo no mundo, não podemos fica alheios, mas devemos está inseridos nesse contexto conectados e atualizados.

Para Capra, embora essas transformações sejam oriundas da cultura, devemos fazer um profundo re exame de principais premissas e valores de nossa cultura, dos modelos que ditam os modelos de como nos relacionarmos e como construímos o conhecimento, desta forma as transformações científicas e tecnológicas estão diretamente relacionadas com as alterações que vêem ocorrendo nas relações e nas formas de organizações sociais.
A escola está inserida nessa teia de relações, de ante do local e do global numa encruzilhada de influências. De lado sofre influências externas, mas por outro lado pode influir nesse contexto à medida que se vai ressignificando concepções, quebrando velhos paradigmas, criam-se novas possibilidades para a transformação do sistema educacional, o educador que não se atualiza é que se transforma no excluído.
OS CONCEITOS DE VERDADE E REALIDADE

De acordo com Bohm (1998:143) o pensamento e ação humana dependem do momento histórico, ou seja, dependem do cosmo visão da sociedade. Na época Medial a ordem das coisas eram atemporal, cada coisa tinha seu lugar natural, e o universo era um organismo simples, a relação do homem com o universo era de forma contemplativa. Na cosmo visão da época Moderna as linguagens, pensamentos e formas estão relacionadas com a linguagem cibernética e às tecnologias, visto que no mundo virtual são enumeras possibilidades, por exemplo no: manuseio de desenhos mapas, gráficos. A tecnologia possibilitou a transição da forma contemplativa para a interação, com uma infinidade de possibilidades. Nessa cosmo visão, a relação do homem com a natureza é considerada interativa, com possibilidade de se criar, fazer, desfazer, atualizar, modificar, sendo a verdade algo continuo, estando em movimento dinâmico.

A PRÁXIS PEDAGÓGICA
A cosmo visão da Modernidade contínua ainda é hegemônica, a práxis pedagógica trabalha com fim de se reproduzir os interesses das classes dominantes, visando perpetuar a sua hegemonia. De forma fechada a exterioridade a escola trabalha no sentido de transmissão do modelo hegemônico, mesmo quando o modelo pedagógico admite as diferenças, o trabalho é de lapidação das arestas, visando à produção da unidade, e da perpetuação da hegemonia.
INCLUSÃO DIGITAL E SOFTWARE LIVRE Revista de Educação. Vol. XI no 1.2002. Dep. DE Educação da F.C.U.L Maria Helena Bonilla Reflexão da aula
O conceito de inclusão digital no Brasil é visto como a capacidade de se inserir no contexto tecnologias, como consumidoras de bens e serviços, com competências básicas para o manuseio dessas tecnologias, e a partir daí cada um devera se inserir de forma e ou por conta própria. Até por conta da necessidade de se está conectado com o mundo, sem oferecer resistência e/ou questionamento. Aquele que não se insere é o diferente, portanto, deve ser excluído.

A educação está sempre ligada a um projeto político.
No Brasil existem políticas voltadas para a viabilização da Inclusão Digital, com uso dos recursos do FUST- Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, para a compra e instalação de terminais de computadores em escolas, instituições de saúde vinculadas ao SUS – Sistema Único de Saúde, com objetivo de conexão e disponibilização de serviços e informação de assistência para pessoas carentes. Existem Programas visando à inserção da população nas novas tecnologias, até por conta da informatização da economia. Além de se está propiciando a inclusão digital, através da preparação oferecida aos professores “alfabetização digital, ensinando noções básicas para que se tenha competência de acessar um computador e os recursos das novas tecnologias. A escola também vai atuar na preparação da população, o que é visto com estranheza por (alguns) parte dos professores, mas é bem aceito pelos alunos.
A NOVA RELAÇÃO COM O SABER LÉVY, Pierre. Cibercultura. Cap. X e XI. São Paulo: Ed. 34, 1999.
As constantes transformações e mutação contemporânea é a peça fundamental para se estabelecer a nova relação com o saber, até por conta da velocidade de surgimento e renovação dos saberes. O trabalho também tem nova diretriz a partir re significação; pois a transação do conhecimento não para de crescer, ao chegar no fim da carreira o profissional percebe que os conhecimentos adquiridos não atualizados ficam absolutos.Trabalha na atualidade quer dizer transmitir saberes e produzir conhecimento.

Paulo Freire. São Paulo, Setembro de 1996.

Para FREIRE o profissional educador, no trabalhar com os SABERES, deve está claro de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua construção. Hoje a fonte do poder depende da capacidade de geração do conhecimento, e do processamento da informação. Os fatores que determinam a produção do conhecimento é conhecer cientificamente a essência do mundo natural, da natureza humana, bem como as transformações ocorridas no mundo (Universo).
Na nossa pratica docente precisamos saber que: não existe professor sem aluno. Na pratica docente precisamos ser educadores criticos, atento à leitura de mundo dos cognicentes, não somos detentores do saber, embora o saber seja humano, somos seres inacabados, com cada um contendo seus saberes, quew no espaço cibernetico se torna coletivo. Só ensina quem aprende; aprende algo "o conhecimento " para poder ensinar, nosso principal objetivo não é transferir conhecimento, mas, propiciar a construção do conhecimento no ser que deseja o conhecimento de forma igualitária. Um tripé que coloca o professor como o mediador do conhecimento, o aluno como o ser que deseja o conhecimento e o conhecimento como o objeto do desejo. E a Internet democratiza esse conhecimento a partir do momento que o disponibiliza a "todos" os que acessam, e buscam SABERES.
Mas, eu valorizo e ainda busco a presença do professor, o calor humano , olho no olho, a troca dialética presencial. O professor que atento à dispistagem nas dificuldades no aprendizado busca pesquisar, conhecer como ensinar, como aprender a ensinar a fim de alcançar seu principal objetivo que é ajudar o educando na busca da construção do conhecimento.

Um comentário:

Bonilla disse...

Olá Iana,
vc fez uma síntese dos textos lidos. Ok, mas senti falta de saber o que vc, enquanto pesquisadora, pensa sobre esses textos. Sempre é importante construirmos a competência de fazer a crítica ao que lemos.

Até mais...